segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O VELHO E O AZUZIM

O VELHO E O AZUZIM

Seu Honório Serrador
Dia tava com saudade
Dos tempo de mocidade
Quando era namorador
Ai ligou pra um gigolô
Contratou uma quenga de luxo
Mas seu pintim vivia muxo
E com o passar dos dia
A única coisa que crescia
Era o tamanho do seu buxo

A solução no entanto
O velhinho já conhecia
Foi na farmácia Santa Maria
Chamou o atendente num canto
Disse:  tou com um problema e tanto
Não subo mais o bigulim
O atendente disse “isso é ruim”
- Mas é problema resolvido
- Tome esses comprimido
Era uma caixa de azuzim

O vendedor da drogaria
Disse pro velho ser sensato
E Uma hora antes do ato
Tomar só um que resolvia
Mas se foi por teimosia
Ou medo de broxar, não sei
O velho tomou um e ‘mei’
Mas pra deixar mais garantido
Daqueles mesmo comprimido
Ele tomou uns cinco seis

O ‘pintim’ esqueceu a fadiga
Acordou sem brincadeira
Parecia pau de bandeira
Afoito feito galo de briga
Mas nessa hora a quenga liga
Desmarcando o encontro
O velho foi pro banheiro já tonto
Punheta bateu mais de três
E o troço eu digo a vocês
Continuou duro feito tronco

O velho saiu do banheiro
Feito jegue penga em ação
Pegou a esposa idosa na mão
E fez aquele desmantelo
Foi uma hora sem arrego
A velha saiu estrupiada
Depois foi a vez da empregada
Ai que a coisa foi feia
Foi mais duas horas de pêia
E o troço num baixou em nada

Sua vizinha fofoqueira
Foi curiar a confusão
Também não teve perdão
Foi lascada na madeira
Depois de cinco hora e meia
O negócio nem se bolia
Até Honório a deus pedia
Que a pomba baixasse
Mas se o troço dele dobrasse
Ele mesmo se comia

Pobre Honório Serrador
Tava achando muito ruim
Pruquê o efeito do azuzim
Nem com sete hora passou
Ai que ele lembrou
Como acabar o sofrimento
Pois de remédio a veneno
Leite corta o efeito
Encheu de leite um copo estreito
E enfiou o bilau ‘dento’

Nessa hora sua vizinha
Escamambada de cassete
Se escorando na parede
Ainda tremendo todinha
Viu o velho na cozinha
De copo na mão e o pau ‘dento’
Achou força e saiu correndo
Gritando: foge mulherada!
Se não nós ‘tamu’ lascada
Pois ele ta reabastecendo!

Vamos comemorar!!!


Aposentadoria...


Será?




domingo, 17 de fevereiro de 2013

 

PAPA...

O PODER PARALELO QUE ABATEU O PAPA


“A face da Igreja, às vezes, é desfigurada. Penso em particular nos golpes contra a unidade da Igreja, as divisões no corpo eclesial. Por isso, Jesus denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que deseja aparecer, os hábitos que procuram o aplauso e a aprovação…”
A voz é fraca, instrumento de um homem fisicamente pequeno. Deveria sumir no ambiente imponente, construído para lembrar aos mortais a sua insignificância diante dos desígnios divinos. Mas do majestoso altar erigido sobre o local onde está o túmulo do apóstolo Pedro, fundador da Igreja Católica, ecoa uma mensagem retumbante. E com ela, o mirrado orador recupera sua grandeza. Dois dias depois de assombrar o mundo com seu pedido de renúncia, Bento XVI, o pontífice octogenário novamente surpreendia, ao sacramentar, em plena missa de Quarta-Feira de Cinzas, 13 de fevereiro, na monumental Basílica de São Pedro, em Roma, a existência de uma guerra de poder nas fileiras do Vaticano. Seu próprio pontificado seria uma vítima desse bíblico confronto.
Ainda assim, Joseph Ratzinger em nada lembrava o homem pálido, de olhar pesado e cansado dos últimos dias. Suas palavras decididas denunciaram o governo paralelo que insistia em se instalar dentro da Santa Sé. Com a boa condição física que demonstrou durante toda a cerimônia, revelou que a alegação oficial de falta de vigor físico não foi a razão para abdicar ao trono de Pedro. Mais do que um gesto de reconhecimento das suas próprias limitações, a renúncia foi um ato político. Isolado dentro do Vaticano, Bento XVI optou por sair para derrubar, junto com ele, seus traidores e, assim, tentar recompor a instituição. Na última celebração como papa na Basílica, ele mostrou que, às vésperas de despir-se das vestes que o tornam um ser quase divino, um representante de Deus na Terra, é um humano mais forte e lúcido do que se supunha – assim como é humana a vingança que seu gesto pode impor àqueles que o traíram.
Manifestantes pelas vítimas de abusos sexuais cometidos por sacerdotes,em Los Angeles, neste mês: acusações contra a omissão de Bento XVI
O peso de sua retórica abalou os pilares do poder paralelo que agia à sua volta e fustigou as dezenas de car­deais presentes à celebração. “Ficamos sem palavras”, declarou o cardeal Giovanni Lajolo, estupefato logo após a cerimônia. Mas, certamente, as fortes declarações do sumo pontífice tiveram um destinatário preferencial: Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano e segundo homem na hierarquia do atual pontificado. Amigo pessoal de Ratzinger, foi um dos religiosos que se tornaram mais poderosos quando o cardeal alemão foi empossado papa, em 2005. Em vez de aliado, o italiano se converteu em líder do processo de esvaziamento de poder que levou à renúncia de Bento XVI, uma possibilidade real para o religioso alemão já há alguns anos, asseguram pessoas próximas a ele, inclusive seu irmão mais velho, Georg.
O pontificado de Ratzinger começou a ruir quando seus assessores diretos passaram a boicotar suas iniciativas. Como seu projeto de “limpeza moral interna”, por exemplo. O alemão chegou ao posto máximo da Igreja Católica com a intenção de promover uma varredura nos casos de abusos sexuais cometidos por religiosos, que vieram à tona às centenas pelo mundo desde o pontificado de João Paulo II. Mas suas decisões de punir os envolvidos com rigidez eram simplesmente ignoradas ou postergadas por anos. Exausto por não conseguir implementar suas iniciativas, o papa chegou a declarar que “havia muita sujeira na Igreja”. À frente do grupo de assessores dissidentes estava o cardeal Bertone. Um dos episódios mais eloquentes do modus operandi de Bertone foi o afastamento do cardeal Carlo Maria Viganò da Cúria Romana. Viganò tentou romper a lei do silêncio imposta por uma verdadeira máfia que desviava verbas, fraudava licitações e tramava complôs contra o pontífice. Em uma carta entregue ao papa em outubro de 2011, ele denunciava o esquema de corrupção no Vaticano. Em represália, foi afastado de Roma e nomeado por Bertone como núncio apostólico nos Estados Unidos. Para evitar o confronto direto, Bento XVI optava por não questionar seu segundo na hierarquia. Até que perdeu o controle da situação.
Se é possível precisar uma data em que o pontífice tomou a decisão extrema de se tornar o primeiro papa renunciante da era moderna – quase um tabu teológico para o 1,2 bilhão de católicos do mundo -, esta seria o dia 17 de dezembro de 2012. Na ocasião, três dos mais antigos cardeais – o espanhol Julián Herranz, o italiano Salvatore De Giorgi e o eslovaco Jozef Tomko – entregaram ao pontífice um novo relatório sobre o escândalo de vazamento de documentos oficiais do Vaticano, conhecido como Vatileaks. Após interrogar cerca de 30 pessoas sobre o caso, a seleta comissão informou ao religioso que havia na Cúria Romana uma grande resistência a mudanças e muitos obstáculos às ações pedidas pelo líder máximo para promover a transparência. Abatido, isolado e muito impressionado com o conteúdo dos relatórios, o alemão – que, como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé no pontificado de João Paulo II, era conhecido como “rottweiller de Deus” – preferiu deixar o trono do apóstolo Pedro. “O ato do papa foi encorajado pela insensibilidade de uma cúria que, em vez de confortá-lo e apoiá-lo, apareceu, por diversos de seus expoentes, mais empenhada em jogos de poder e lutas fratricidas”, afirmou em editorial o respeitado jornal italiano Corriere della Sera.
Nove meses antes do derradeiro relatório, quando passava férias na sua residência de verão, em Castelgandolfo, os mesmos emissários o haviam visitado em segredo. Então, descortinaram para Ratzinger a intrincada rede de roubo e vazamentos para a imprensa de documentos oficiais do Vaticano, um dos maiores escândalos da história recente da Igreja Católica. O responsável pelo vazamento era identificado como “corvo” – mais tarde soube-se que se tratava de Paolo Gabriele, 46 anos, o mordomo que servia ao papa, próximo a ponto de ser o responsável por vesti-lo em seus aposentos pontifícios. O teor dos documentos lançava suspeitas sobre complôs na Cúria Romana para esconder supostos desvios de recursos e malversação de fundos da Igreja, e tinha como alvo o cardeal Bertone. Bento XVI se via, então, diante de sua via-crúcis pessoal.
 
Descoberto, Gabriele confessou o crime, foi preso, julgado pela Justiça do Vaticano e condenado a 18 meses de prisão, em 8 de outubro de 2012. O mordomo afirmou que resolvera roubar e divulgar os documentos por julgar que o papa não estava sendo informado do que se passava de errado na Santa Sé. Então, na véspera de Natal, o pontífice octogenário caminhou até o local onde seu antigo assistente pessoal cumpria pena. Sentou-se ao seu lado por quinze minutos e lhe concedeu o perdão. Pessoas próximas dizem que, com esse gesto, Bento XVI sinalizou saber que Gabriele não agia sozinho, era apenas uma peça auxiliar numa rede que desestabilizou seu pontificado.
O cardeal Bertone, um dos personagens do Vatileaks, está presente em quase todos os episódios que levaram ao derradeiro ato de Bento XVI, na segunda-feira 11 – apesar de ser ingênuo pensar que ele é o único ator desse grupo dissidente, que agiu nos bastidores eclesiais para enfraquecer o poder papal. Em 2009, por exemplo, o pontífice alemão nomeou o financista Ettori Gotti Tedeschi, ligado ao movimento conservador Opus Dei, como presidente do Instituto para Obras de Religião (IOR), o Banco do Vaticano. O religioso havia decidido colocar em ordem, definitivamente, as finanças da Santa Sé. Tedeschi bem que tentou. Em 2012, elaborou uma documentação, na qual informava suas descobertas – contas escusas de políticos, construtores e altos funcionários do Estado. Até um chefe da máfia italiana havia colocado seu dinheiro nos cofres do IOR. Não demorou para que o financista de confiança do papa fosse destituído, no mesmo mês em que o mordomo Gabriele foi preso. A operação para derrubá-lo foi comandada por conselheiros do banco, com o aval de Bertone. Não satisfeitos em tirá-lo do cargo, elaboraram um dossiê que destruía Tedeschi pessoal e profissionalmente.
Se a poderosa e intrincada teia de intrigas formada por religiosos de alta patente é a razão para a situação de não governabilidade do 265º pontificado da história da Igreja Católica, a personalidade de Joseph Ratzinger explica a coragem para a renúncia. O maior teólogo da atua­lidade, pensador brilhante, de uma lucidez elogiada até por seus desafetos, o alemão sempre foi conhecido por ser extremamente racional e disciplinado. “Ratzinger é, sobretudo, um intelectual com uma sensibilidade especial para as ideias e a cultura e uma incapacidade e insatisfação para a gestão burocrática. E não é um homem midiático, ainda que se esforce para sê-lo”, afirma o vaticanista espanhol Juan Arias.
Cardeal mais identificado com João Paulo II, o pontífice sempre teve consciên­cia de que foi eleito no calor da comoção da morte do polonês, quando ainda ecoavam os gritos de “Santo Súbito” na Praça de São Pedro. Intimidados, os cardeais votantes no conclave de 2005 preferiram, de alguma forma, manter a administração Wojtyla. Ao se retirar e forçar uma sucessão com o papa vivo, Bento XVI, exclui o componente emocional do luto, eximindo os votantes da continuidade. E ainda pode, como fez em seu discurso de renúncia e na homilia de Cinzas, sugerir pistas de como deveria ser seu substituto – mais novo e com perfil administrador (portanto, menos erudito e introspectivo, como ele próprio). Além de alguém que promova a “renovação verdadeira” na Igreja, algo como um Concílio Vaticano III, como conclamou num encontro com sacerdotes da Diocese de Roma, na quinta-feira 14.
Só um homem em pleno vigor de suas forças poderia tomar uma decisão tão revolucionária e enfrentar acusações como a do cardeal Stanislaw Dziwisz, ex-secretário de João Paulo II, autor da frase “da cruz não se desce” sobre a renúncia. Certamente, ao dizer isso, o cardeal polonês se lembrou de uma entrevista dada por Ratzinger a uma tevê italiana, durante o calvário de João Paulo II, que agonizou diante de seus fiéis. Na ocasião, o então prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé afirmou categoricamente que o papa não podia renunciar. “O Senhor é que dá a alguém a responsabilidade de ser papa. Não foram os cardeais que fizeram dele um papa, mas, sim, uma intervenção divina.” Ao proferir a frase que foi tão replicada nas redes sociais, Dziwisz pode ter pensado por que agora o religioso alemão havia mudado de ideia. Essa foi apenas mais uma censura sofrida ao longo de seu pontificado. Bento XVI foi duramente criticado por muçulmanos, que chegaram a compará-lo a Hitler, por exemplo. Também foi censurado quando associou o uso de camisinha ao vírus HIV na África. E sai de cena criticado pelas associações de vítimas de abusos sexuais cometidos por sacerdotes, que apesar de reconhecerem que ele ousou tocar na ferida e pedir desculpas publicamente, não o perdoam por não ter conseguido pôr fim aos casos.
A pontuar essa sequência galopante de disputas internas, escândalos e polêmicas está um religioso que já no seu primeiro discurso como papa combateu o que chamou de “ditadura do relativismo” da atualidade, sempre fez questão de deixar claro que prefere poucos, mas bons católicos e defendeu ferrenhamente a tradição, a doutrina e a moral cristãs, sem a mudança de um versículo sequer. Diante dessa política de gestão, a Igreja foi perdendo fiéis, principalmente na Europa e nas Américas. Mas esse, agora, é um desafio para o próximo papa. A voz frágil de Bento XVI, que ecoou como um grito ensurdecedor na Basílica de São Pedro na quarta-feira 13, tamanha a gravidade de seu discurso, já deu o seu recado.

*  Retirado de Besta Fubana.

O meteoro...


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O guarda abilolado!!!


kkkkkkkkkkkkkkkk


O ceguinho voltou...


PAPA BENTO ...

  PAPA BENTO


Ele não quer mais ser pop
Papa Bento sai da pista
Ratzinger inquisidor
E também bom pianista
Cai de fora da peleja
Quem representou igreja
Com passado de nazista

Vade retro Torquemada
Ratzinger alemão
Tu tens parte com o cão
Vais virar alma penada
Tua igreja maculada
Com pendores de fascista
Se quiser mostro uma lista
Para que o mundo veja
Quem representou igreja
Com passado de nazista

E na tua juventude
Envergando o uniforme
E não é simples informe
É verdade,não ilude
Alegando sem saúde
Quem já foi hitlerista
Renuncia baixa a crista
Eita coisa benfazeja
Quem representou igreja
Com passado de nazista
Mas apenas um sinal

De que há só decadência
Um santa conivência
Com barões do capital
Vaticano afinal
Tem também seu financista
Mafioso e terrorista
Que do bolo é a cereja
Quem representou igreja
Com passado de nazista

Vai pra longe descansar
E pensar nos teus pecados
Rezar pelos deserdados
Que ajudaste a deserdar
Satanás vai te esperar
No inferno é otimista
Pois te espera ó artista
Aleluia que assim seja
Quem representou igreja
Com passado de nazista

A COLUNA DE ALLAN SALES - O Menestrel do Cariri


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A CHAVE DO MUNDO - Hélio Crisanto

Governante de alma desumana  
No Iraque Sadan foi enforcado  
Berlusconi com fama de tarado  
Envergonha a nação italiana
Hugo Chaves de uma forma tirana
 Vai enchendo de ódio o povo seu  
Fidel Castro em Cuba pereceu  
Mas deixou pro irmão os seus trabucos  
Deram a chave do mundo aos malucos  
E o mundo, sem culpa, enlouqueceu!!!

Brasília...


domingo, 3 de fevereiro de 2013

MARCO DI AURÉLIO

COISA DE PARECEIROS


Eita país tão escroto
que não me vale um vintém
seu futuro nunca vem
nem vai sair do esgoto
um carro véi sem piloto
descendo pelos aceiros
um jogo de trapaceiros
vivendo de enrabada
eita corjinha safada
que elege seus pareceiros.
 

Os sujos falando dos mau lavados!


ELA MERECE



ELA MERECE 


A Igreja Universal do Reino de Deus terá de devolver R$ 74.341,40 a uma fiel. A quantia foi doada por Lindalva da Conceição Silva à instituição, entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004. Seis anos depois, ela se arrependeu e optou por pedir a anulação do gesto, além da restituição do valor na Justiça. A decisão favorável saiu em 30 de janeiro, quando o recurso da instituição acabou negado em segunda instância. Caso a Universal queira recorrer novamente, deverá fazê-lo em cortes superiores.
Lindalva frequentava a igreja em Brasília e pagava os dízimos em dia, pelo que consta no processo. Em 2003, ela e o marido se divorciaram. De acordo com os testemunhos, ao enfrentar os trâmites de separação judicial, ela ficou atordoada e fragilizada. A fiel alegou, na Justiça, que o pastor passou a pressioná-la para que doasse toda a quantia que havia recebido em decorrência da separação de bens.
* * *
Se eu fosse juiz e essa causa viesse parar na minha mesa, eu daria ganho de causa pra Igreja Universal.
Quem doa mais de 74 mil reais pro bilionário Edir Macedo, merece duas coisas: ficar lisa sem tostão e continuar votando no PT e em Lula.

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